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Estados Unidos

Após derrota no Senado, Biden acusa republicanos de tentar “subverter direito ao voto”

Com dois votos de democratas, maioria do Senado rejeitou mudar regra de obstrução e travou projeto que padronizaria regras eleitorais (Foto: EFE/EPA/MICHAEL REYNOLDS)

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Após uma derrota no Senado americano, que se negou a alterar uma regra de obstrução e travou uma proposta de mudanças na legislação eleitoral dos Estados Unidos, o presidente Joe Biden declarou que “novas e perigosas leis republicanas” tentam “suprimir e subverter o direito ao voto” em todo o país.

Na noite de quarta-feira (19), o Senado não aprovou uma proposta dos democratas, partido de Biden, para reduzir de 60 para 50 os votos exigidos para aprovação de projetos na casa.

O objetivo era aprovar um projeto de lei dos democratas, que, segundo informações da Associated Press, padronizaria nacionalmente mudanças como tornar o dia da eleição americana um feriado nacional, garantir o acesso à votação antecipada e às cédulas por correio e permitir que o Departamento de Justiça interviesse em estados com histórico de interferência eleitoral. O projeto havia sido aprovado na Câmara dos Representantes.

Para que também passasse no Senado, os democratas propuseram mudança na regra de obstrução, para permitir que o projeto avançasse com maioria simples, mas 52 senadores rejeitaram o pedido, com os democratas Kyrsten Sinema, do Arizona, e Joe Manchin, da Virgínia Ocidental, acompanhando o voto dos republicanos.

Movimentos de direitos civis alegam que estados governados pelo Partido Republicano têm aprovado leis que tornam mais difícil para negros e outras minorias votarem, como consolidar locais de votação (o que dificultaria acesso ao voto), exigência de certos tipos de identificação, entre outras mudanças.

Em nota divulgada após a votação, Biden criticou “as legislaturas estaduais republicanas”, que, segundo ele, “estão engajadas em um esforço sem precedentes para suprimir o direito sagrado de votar e para subverter a base americana de eleições livres e justas”.

Dizendo-se “profundamente desapontado”, o presidente afirmou que “continuará a trabalhar com aliados para fazer avançar a legislação necessária para proteger o direito ao voto” e que a vice-presidente Kamala Harris “continuará a liderar esse esforço, como fez no ano passado”.

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