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Ato foi transmitido em cadeia nacional de rádio e TV | Tomas Bravo / Reuters
Ato foi transmitido em cadeia nacional de rádio e TV| Foto: Tomas Bravo / Reuters

Um ato religioso com uma homilia na Academia Militar de Caracas abriu a cerimônia de transferência do corpo do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, morto no último dia 5 por complicações causadas por um câncer na região pélvica. Os restos mortais do presidente saíram do local, onde ele foi velado por dez dias, para o chamado Quartel da Montanha, no bairro 23 de Enero, que também é conhecido como Museu da Revolução. A instalação é o mesmo local onde se reuniu Chávez e um grupo de insurgentes que tentou um golpe militar em 1992.

O caminho percorrido tem 20 km, onde se reuniram militantes de movimentos sociais e cidadãos que apoiam o mandatário. Alguns dos aliados carregavam faixas em referência ao presidente interino, Nicolás Maduro, que concorre ao comando do país.

Durante o percurso, a multidão gritava "Chávez vive, a luta segue". Quando chegou ao quartel, em um cortejo que incluía veículos militares, o representante da Guarda do Povo fez uma homenagem ao mandatário.

Telões foram instalados nas praças que rodeiam o quartel, para que a população pudesse acompanhar a cerimônia que ocorreu do lado de dentro. Já no quartel, o corpo de Chávez recebeu mais uma bênção de um padre, que agradeceu a Deus pela oportunidade de o povo ter conhecido o presidente. Depois, discursaram pessoas como o presidente da Bolívia, Evo Morales, e o presidente interino da Venezuela, Nicolás Maduro.

O primeiro, emocionado, falou da perda do "comandante", a quem se referiu como irmão. O ato, que foi transmitido em cadeia de rádio e televisão, começou com o hino nacional e a presença de membros do governo e da cúpula militar, aliados do chavismo e amigos do governante.

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