As piores enchentes em 25 anos na Bolívia forçaram o país mais pobre da América do Sul a reduzir sua previsão de crescimento econômico para o ano em um ponto percentual, disse o vice-presidente, Álvaro García Linera.
``Tínhamos estimado crescimento de 7 por cento este ano. Esse desastre reduziu esse número para 6 por cento'', afirmou ele, na noite de sexta-feira, após chegar à cidade de Trinidad, no nordeste do país, que foi atingida pela enchente.
A economia da Bolívia, baseada no gás natural, mineração e agricultura, cresceu 4,5 por cento em 2006, de acordo com informações preliminares. O crescimento médio tem sido de 4 por cento nos últimos 20 anos.
O presidente boliviano, Evo Morales, havia traçado o objetivo de crescer 7 por cento este ano, a taxa mais robusta em mais de duas décadas, por meio de um ambicioso programa de investimentos do governo.
O país obteve seu maior superávit orçamentário no ano passado, depois que Morales nacionalizou o setor de energia.
As enchentes, que começaram dois meses atrás, mataram 35 pessoas, afetaram cerca de 350 mil, destruíram estradas, pontes e casas e eliminaram plantações dos Andes até as planícies da Amazônia.
Linera foi à Trinidad dar as boas-vindas ao ministro do Interior e da Justiça da Venezuela. O ministro visita a Bolívia para entregar dois aviões de carga com produtos e outra aeronave carregada com dois helicópteros que a Venezuela está doando permanentemente à Bolívia. Outros três helicópteros serão emprestados.
O presidente venezuelano, Hugo Chávez, grande aliado de Morales, prometeu 15 milhões de dólares em ajuda e para reconstrução.
Governadores e oposição articulam derrubada do decreto de Lula sobre uso da força policial
Tensão aumenta com pressão da esquerda, mas Exército diz que não vai acabar com kids pretos
O começo da luta contra a resolução do Conanda
Governo não vai recorrer contra decisão de Dino que barrou R$ 4,2 bilhões em emendas