Autoridades confirmaram que os veículos continham cilindros de gás com combustível, fósforo e material semelhante à dinamite| Foto: EFE/ Str
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Desde a noite da última quarta-feira(30), o Equador enfrenta uma série de ataques com explosão de carros-bomba e granadas nas ruas de Quito. Em sequência, nessa quinta-feira (31), uma revolta dentro de seis penitenciárias do país deixou 57 agentes de segurança reféns de criminosos.

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De acordo com o ministro do Interior, Juan Zapata, e informações da imprensa local, até o início desta sexta-feira (01/09), a rebelião continua. Entre os centros de detenção ondem ocorrem os atos estão um de Quito e outro perto de fronteira com o Peru.

A polícia investiga se há relação entre os episódios que aconteceram fora das prisões, uma vez que líderes de facções que se encontram detidos continuam a dar ordens aos integrantes que estão soltos.

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Segundo as autoridades, os ataques podem ser uma represália pela transferência do líder da facção Los Lobos a um presídio de segurança máxima.

Após a explosão do primeiro carro na madrugada de quarta para quinta-feira, seis homens foram presos a quilômetros de distância dos locais onde os atos aconteceram, cinco equatorianos e um colombiano. Todos com antecedentes criminais por roubo, homicídio e extorsão.

Um segundo atentado, que não deixou vítimas, aconteceu na capital do Equador, no qual quatro suspeitos foram detidos, disseram as autoridades policiais.

Na última quarta-feira (30), a polícia realizou uma megaoperação em uma das maiores prisões do Equador, o presídio de Latacunga, no sul do país, em busca de armas, munições e explosivos. O local registrou mais de 400 mortes desde 2021, quando teve início uma onda de massacres em penitenciárias equatorianas.

Desde o dia 24 de julho, o Equador vive um estado de exceção provocado por uma onda de violência no sistema carcerário do país, envolvendo facções criminosas rivais ligadas ao narcotráfico, com registro de milhares de mortes.

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Eleições presidenciais

A onda de violência se intensifica meses antes do 2º turno para eleição presidencial no país, que será disputado pela correísta Luisa González, do Partido Revolução Cidadã, e o empresário Daniel Noboa, do Partido Democrático Nacional, em 15 de outubro.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]