O presidente da Argentina, Javier Milei (à esquerda), e o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro (à direita).| Foto: EFE/Archivo
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O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, que fraudou as eleições presidenciais do país, chamou nesta quinta-feira (15) Javier Milei de “fracassado como economista e como presidente” da Argentina.

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Maduro disse que a economia venezuelana “está funcionando cada vez melhor” e a caminho de “níveis mínimos de inflação na história” do país, o que, segundo ele, mostra a Milei - cujo modelo o líder chavista criticou repetidamente - que “ele é um fracasso como economista e como presidente na Argentina”.

Em vez disso, continuou Maduro, graças à implementação de “um novo modelo produtivo”, o “poderoso” mercado interno venezuelano e a atividade industrial estão crescendo, inclusive a “indústria pesada, que foi atingida pelas sanções”.

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Diferente do que Maduro afirmou, a Venezuela enfrenta neste momento uma de suas piores crises tanto econômica quanto política. Ambas foram agravadas pelas políticas do regime chavista e pela repressão contra opositores e a própria população, ato que acabou gerando severas sanções contra o país.

Em 5 de agosto, Milei disse que o céu “esmagará” os comunistas, em resposta ao ditador venezuelano, que acusou o argentino de fazer parte de “círculos diabólicos e seitas satânicas”, uma acusação que ele estendeu ao empresário Elon Musk.

Milei foi um dos primeiros a classificar como fraude e golpe os resultados das eleições presidenciais de 28 de julho na Venezuela, nas quais Maduro, segundo o seu chavista Conselho Nacional Eleitoral (CNE), foi reeleito para um terceiro mandato consecutivo, algo que a oposição rejeita, alegando que o verdadeiro vencedor foi o seu representante, Edmundo González Urrutia, que já foi reconhecido por Buenos Aires.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]