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Refugiados, na sua maioria sírios, tinham como destino a Itália e foram resgatados na costa do Chipre | EFE/Stringer
Refugiados, na sua maioria sírios, tinham como destino a Itália e foram resgatados na costa do Chipre| Foto: EFE/Stringer

As 345 pessoas resgatadas na quinta-feira (25) no litoral do Chipre desembarcaram nesta sexta (26) no porto de Limassol, depois de terem se negado a abandonar a embarcação porque sua intenção era chegar à Itália.

Os agentes da Guarda Costeira cipriota completaram nesta sexta a operação de resgate. Na quinta, o centro de salvamento recebeu um sinal de auxílio de um pesqueiro que estava à deriva no litoral de Pafos, no sudoeste da ilha.

A maior parte dos passageiros era de refugiados sírios -eram 280 no total.

Segundo informou o Ministério de Defesa do Chipre, as 345 pessoas que estavam a bordo -incluindo 52 crianças- foram resgatadas por um cruzeiro turístico, que chegou à noite ao porto de Limassol, a segunda maior cidade do país.

De acordo com meios de comunicação locais, o destino final dos refugiados era a Itália, motivo pelo qual a maioria deles se negou a abandonar a embarcação.

Por este motivo, o resgate se prolongou por várias horas, já que as autoridades tentavam persuadi-los e, após uma longa negociação, todos os refugiados aceitaram ser transferidos ao porto de Limassol.

O cruzeiro turístico, que se dirigia a Israel com 300 cidadãos russos a bordo, recebeu o sinal de auxílio e se dirigiu até a área para realizar o resgate.

As autoridades cipriotas asseguraram que está previsto que os refugiados, que estão bem de saúde, sejam transferidos a um centro de auxílio em Kokkinotrimithia, no distrito de Nicósia.

Segundo a imprensa local, os refugiados teriam pago 6 mil euros para os adultos e 3 mil para as crianças para chegarem à Sicília.

A polícia abrirá uma investigação para identificar os traficantes, já que o capitão do bote pesqueiro abandonou a embarcação quando ficou à deriva.

O Chipre fica a 100 km da costa síria.

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