O chefe do Estado-Maior das Forças de Defesa de Israel (FDI), Herzi Halevi, afirmou nesta sexta-feira (18) que suas tropas mataram cerca de 1,5 mil membros do grupo terrorista Hezbollah desde que Israel intensificou seus ataques contra o Líbano.
"Há grandes danos aqui. Toda a cadeia de comando foi exterminada. O Hezbollah está escondendo sua contagem de corpos, está escondendo comandantes mortos", disse Halevi durante uma visita ao sul do Líbano com comandantes da Brigada Golani.
"Acho que nem o Irã entende o que está acontecendo com o Hezbollah aqui. Este é o seu principal braço armado, e isso é algo muito importante agora. E estamos garantindo que todos os dias haja uma surpresa muito difícil para o Hezbollah", acrescentou.
As tropas israelenses destruíram “dezenas de instalações de armazenamento de armas, vários poços de túneis e infraestruturas militares” em ataques no sul do Líbano, disseram em um comunicado.
“Em um ataque aéreo, o centro de comando regional do Hezbollah, que foi usado para lançar numerosos ataques contra comunidades no norte de Israel nos últimos meses, foi destruído. Quatro terroristas presentes no centro de comando foram eliminados”, afirma a nota.
As forças israelenses anunciaram nesta sexta que mobilizaram uma brigada de reserva adicional no norte que “permitirá a continuação dos esforços de combate contra o Hezbollah”.
“Isto permitirá que os objetivos da guerra sejam alcançados, incluindo o regresso seguro dos residentes do norte de Israel às suas casas”, disse o Exército em um breve comunicado.
No Líbano, desde 7 de outubro de 2023, quase 2,3 mil pessoas morreram e mais de um milhão foram forçadas a abandonar suas casas, especialmente no sul do país devido à intensidade dos bombardeios israelenses.