As Filipinas declararam na sexta-feira estado de calamidade nacional por causa do "supertufão" Parma, uma semana depois das inundações que mataram quase 300 pessoas em Manila e arredores.
O olho da tempestade se encontra cerca de 150 km a leste de Luzon, e ganha força ao rumar no sentido oeste-noroeste em direção à terra, provocando fortes chuvas.
Ele deve chegar no sábado à província de Isabela ou arredores, no nordeste do território. A área é montanhosa e pouco populosa, mas o Parma deve provocar fortes chuvas em Luzon nos próximos dois dias, piorando a situação de regiões já atingidas pelas enchentes.
"Estamos preocupados com os efeitos de mais chuvas no trabalho de auxílio nas áreas inundadas, porque o nível da água pode voltar a subir," disse o secretário de Defesa, Gilberto Teodoro, em rede nacional de televisão.
A região da Ásia e do Pacífico foi atingida por diversos desastres naturais nos últimos dias, incluindo o tufão Ketsana, que matou mais de 400 pessoas nas Filipinas, Camboja, Laos, Tailândia e Vietnã.
Há dezenas de milhares de desabrigados no sul de Laos, e houve inundações também no norte da Tailândia.
Além disso, dois violentos terremotos atingiram a ilha de Sumatra, causando milhares de mortos, e um tsunami matou quase 150 pessoas na Samoa e na Samoa Americana.
Em Taiwan, as autoridades identificaram 12 aldeias a serem evacuadas antes da chegada do Parma e de outra tempestade no Pacífico, o tufão Melor.
Em agosto, o governo de Taiwan foi duramente criticado por seu comportamento após um tufão que matou 770 pessoas.
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