Um dia após a liberação, pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), de um de seus reféns mais antigos, um chefe da guerrilha esquerdista foi morto com ao menos outros seis rebeldes em operação que incluiu um bombardeio da Força Aérea colombiana a um acampamento e enfrentamentos em terra com a polícia.
O líder morto é Ciro Gómez Rayo, ou "Enrique Zúñiga", comandante da chamada "Frente 50" das Farc e que somava 36 ordens de prisão por crimes como homicídio, sequestro e rebelião. Outros seis guerrilheiros foram detidos na operação, em uma zona rural montanhosa em San Miguel, departamento (estado) de Tolima.
Com o ataque, o governo de Álvaro Uribe procura mostrar que não está disposto a ceder no cerco à narcoguerrilha das Farc, que com a soltura unilateral de dois militares nos últimos dias procura apoio para trocar reféns que lhe restam por guerrilheiros presos.
"Isso (a operação) demonstra ao país que a política de segurança democrática não se deixa distrair por falsas promessas de paz ou gestos aparentemente humanitários daqueles que têm sido os terroristas mais desumanos e violentos que o mundo conheceu, disse o ministro da Defesa, Gabriel Silva.
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