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Protestantes queimam bandeira americana durante ato contra o filme que consideram ofensivo ao Islã
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Islamitas rasgam bandeira dos Estados Unidos na embaixada norte-americana no Cairo, capital do Egito
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Manifestantes seguram a bandeira americana na embaixada dos EUA no Cairo
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Manifestantes retiram bandeira americana na embaixada dos EUA no Cairo
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Protestante segura bandeira sobre Maomé em frente à embaixada americana
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Polícia em guarda na frente da entrada da embaixada
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Consulado em Benghazi em chamas durante um protesto de um grupo contra um filme produzido nos Estados Unidos
A Marinha dos Estados Unidos enviou nesta quarta-feira (12) dois destróieres (navios de guerra) à costa líbia, após a morte de quatro diplomatas -incluindo o embaixador americano na Líbia - em um ataque ao consulado americano em Benghazi. "Dois destróieres estão seguindo para as proximidades da Líbia, mas apenas por medida de precaução", informou um porta-voz da Marinha.
Os destróieres são navios utilizados em guerras e têm capacidade ofensiva. Um dos destróieres, o USS Labon, estava próximo à ilha de Creta - apenas a algumas horas da Líbia - e agora se aproxima da costa do país. O outro, USS McFaul, está à caminho da região, com ainda alguns dias de viagem pela frente. Com isso, o número de destróieres americanos no Mediterrâneo subirá de quatro para cinco.
Ambos os destróieres possuem o míssel Tomahawks, que, guiados via satélite, podem ser programados para atingir alvos específicos.
As autoridades disseram que os navios não têm uma missão específica. No entanto, os destróieres tem a capacidade de responder, a qualquer momento, a uma missão ordenada pelo presidente americano. Além disso, 50 fuzileiros navais americanos foram para a Líbia com o objetivo de reforçar a segurança nas instalações diplomáticas norte-americanas, principalmente em Trípoli.
Retirada
Os Estados Unidos retiraram a maior parte de seu pessoal diplomático da Líbia, após o ataque ao consulado americano em Benghazi que deixou quatro mortos e obrigou Washington a reexaminar a segurança em todas as suas missões no exterior, informou nesta quarta-feira (12) um funcionário
Nesta terça-feira (11), um trailer do filme "Innocence of Muslims" ("A Inocência dos Muçulmanos") - que causou os protestos contra os Estados Unidos - foi lançado na internet. O filme, dirigido por Sam Bacile, faz uma paródia do profeta Maomé, mostrando-o, inclusive, em cenas "quentes" com uma mulher.
Veja o trailer do filme:
