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Morto na última terça-feira (02)

Após morte de número dois do Hamas, Hezbollah responde com mais de 40 mísseis contra Israel

Hezbollah prepara contraofensiva para vingar morte de líder do Hamas.
Hezbollah prepara contraofensiva para vingar morte de líder do Hamas. (Foto: Mohamed Hossam/EFE-EPA)

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O grupo terrorista libanês Hezbollah atirou neste sábado (06) mais de 40 mísseis contra uma base militar no norte de Israel. A informação foi confirmada pelo próprio Exército israelense. Os terroristas afirmam que a ação foi uma contraofensiva, após o assassinato de Saleh al-Arouri, comandante do Hamas no Líbano, na última terça-feira (02) em Beirute.

O Hezbollah assumiu a autoria dos ataques, mas disse que não houve relatos de feridos israelenses. Numa contraofensiva, Israel afirmou ter atacado um grupo no Líbano que teria participado do lançamento da artilharia. O Hamas não se manifestou sobre o ocorrido até o momento.

O líder do grupo terrorista Hezbollah, Hassan Nasrallah, disse nesta sexta-feira (05), que era “inevitável” uma contraofensiva após a morte Saleh al-Arouri. “A resposta é inevitável. Nossos combatentes, em todas as zonas fronteiriças responderão a essa perigosa violação. Não podemos nos calar perante uma violação dessa magnitude, porque significaria que todo o Líbano estaria exposto”, afirmou Nasrallah.

No mesmo discurso, Nasrallah considerou que a batalha contra Israel serve para "equilibrar" a balança de poder e abriu uma “oportunidade” para que o Líbano recupere territórios disputados em futuras negociações, que condicionou a um fim da guerra na Faixa de Gaza.

"Estamos perante uma oportunidade histórica para a libertação total de cada centímetro da nossa terra libanesa, e uma verdadeira oportunidade para estabelecer uma nova equação que impeça o 'inimigo israelense' de violar os nossos céus, águas e a soberania do nosso país", afirmou Nasrallah em discurso transmitido pela televisão com uma foto de Saleh al-Arouri ao lado.

As duas nações estão separadas atualmente pela chamada Linha Azul, uma espécie de fronteira temporária estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2000 para marcar a linha de retirada das tropas israelenses que ocupavam o sul do Líbano até então.

O alto representante da União Europeia (UE) para as Relações Exteriores, Josep Borrell, pediu neste sábado (06) em Beirute que evitem uma guerra no Líbano e procurem uma solução diplomática.

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