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Após Nobel da Paz, dois soldados são mortos na Tunísia

Dois soldados da Tunísia foram mortos e três ficaram feridos em confrontos com extremistas perto da fronteira com a Argélia, informou o ministério de Defesa do país - dias após mediadores tunisianos terem ganhado o Prêmio Nobel da Paz por evitar uma guerra civil.

Um grupo ligado a uma filial da Al-Qaeda no norte da África, a brigada Oqba Ibnou Nafaa, declarou ser responsável pelas mortes.

Os soldados conduziam uma ronda na área do Monte Samama após o sequestro de um pastor, disse o porta-voz do ministério, Coronel Belhassen Oueslati.

O local é próximo do Monte Chaambi, no oeste da Tunísia, aonde dezenas de forças de segurança morreram em batalhas contra extremistas do Estado Islâmico.

A violência é um lembrete da fragilidade da paz na Tunísia, celebrada este ano com o Prêmio Nobel. Um quarteto de mediadores foi premiado por conciliar as disputas entre islamitas e a oposição do país. A Tunísia permanece sendo o único país a ter saído da Primavera Árabe com uma democracia em funcionamento. Entretanto, este ano o país sofreu graves ataques terroristas que atingiram turistas em um resort.

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