Líder norte-coreano Kim Jong-un em meio a militares | Foto: KCNA/ AFP

O Ministério das Relações Exteriores da Coreia do Norte emitiu nota na manhã desta quarta-feira (hora local) na qual critica a nova rodada de sanções impostas pelo Conselho de Segurança da ONU e que afirma que o país dará ainda mais incentivo para "o trabalho de consolidação da capacidade de defesa de soberania". Isso inclui acelerar seu programa de armas nucleares.

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"A RPDC (República Popular Democrática da Coreia) condena severamente as sanções do Conselho de Segurança da ONU, que foi fabricada com todos os meios e métodos vis e perversos pelos Estados Unidos, como o produto de provocação cruel para privar o direito justo a autodefesa da RPDC e com o objetivo de asfixiar totalmente o Estado e o povo coreanos mediante bloqueio econômico", diz a nota, que foi publicada no site da agência estatal KCNA. 

Diante disso, a diplomacia de Pyongyang disse que vai lutar pelo "direito do país existir" bem como "garantir a paz e a estabilidade da região por meio de um equilíbrio de forças com os Estados Unidos". 

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Na noite de segunda-feira (11), o Conselho de Segurança da ONU aprovou de forma unânime um novo pacote de sanções contra o regime de Kim Jong-un. Ao contrário do desejo da diplomacia dos Estados Unidos, as restrições foram menos drásticas e não incluíram o banimento às importações de petróleo nem o congelamento de ativos do governo norte-coreano ou do presidente do país.