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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, acusou nesta sexta-feira (29) o presidente russo, Vladimir Putin, de querer “aniquilar” a Ucrânia após a recente onda de bombardeios russos contra infraestruturas ucranianas.
Em um comunicado, Biden considerou os recentes ataques aéreos russos como um “forte lembrete” de que o propósito de Putin nesta guerra não mudou.
Putin "está tentando aniquilar a Ucrânia e subjugar o seu povo. Ele deve ser detido", disse o presidente americano.
Segundo a Ucrânia, o ataque nas últimas 24 horas com quase 160 mísseis e drones foi o maior desde o início da guerra, em fevereiro de 2022.
Os bombardeios afetaram várias cidades ucranianas e deixaram ao menos 22 civis mortos e 130 feridos.
A Ucrânia conseguiu deter grande parte dos mísseis e drones russos graças aos sistemas de defesa aérea entregues no ano passado por EUA e outros países ocidentais.
No entanto, Biden advertiu em seu comunicado de que os Estados Unidos “não poderão continuar enviando este tipo de assistência à Ucrânia”, a menos que o Congresso americano aja "com urgência" no próximo ano e aprove um novo pacote de mais de US$ 60 bilhões (R$ 289,6 bilhões) em ajuda militar para Kiev.
“O Congresso deve agir sem mais demora”, disse Biden, que enfrentou oposição nas últimas semanas de grande parte dos republicanos na Câmara dos Representantes dos EUA para aprovar mais ajuda à Ucrânia.
Os bombardeios russos causaram danos em zonas residenciais da Ucrânia, em uma maternidade, escolas, creches, parques, uma estação de metrô, um centro comercial e infraestrutura energética, provocando cortes de energia em vários pontos do país.