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Argentina

Após ser condenada à prisão, Kirchner diz ser vítima de “máfia judicial”

Em live, vice-presidente argentina afirmou que havia avisado “há três anos que a sentença já estava escrita” (Foto: Reprodução/YouTube/Clarín)

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Minutos após o anúncio da sua condenação a seis anos de prisão e inabilitação perpétua para o exercício de cargos públicos, pelo crime de administração fraudulenta de fundos públicos, a vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, declarou nesta terça-feira (6) ser vítima de uma “máfia judicial”.

“Há três anos avisamos que a sentença já estava escrita”, disse Kirchner numa live. “Não é uma condenação por leis da Constituição Nacional e administrativas, mas que tem origem em um sistema que muito ingenuamente em 2 de dezembro de 2019 chamei de lawfare [guerra judicial].”

A vice-presidente afirmou que havia alertado sobre a existência de um “partido da Justiça”, mas que mudou de ideia. “É muito mais simples: não é um partido. É um Estado paralelo e uma máfia, máfia judicial”, disparou.

O veredicto, anunciado no final da tarde por três juízes do Tribunal Oral Federal 2 (TOF2), foi de um julgamento por irregularidades na concessão de 51 obras públicas ao empresário Lázaro Báez (que foi condenado a seis anos de prisão) na província de Santa Cruz, berço político do kirchnerismo, durante as presidências do falecido Néstor Kirchner (2003-2007) e de Cristina (2007-2015).

Outros sete réus foram condenados a penas entre três anos e seis meses e seis anos. Kirchner foi absolvida da acusação de associação ilícita, assim como os outros réus.

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