Após ser detida a pedido da Suprema Corte da Espanha, a presidente do Parlamento da Catalunha, Carme Forcadell, conseguiu reunir 150 mil euros para pagar a fiança estabelecida pela Justiça. A líder, deposta junto com os outros membros do governo regional da Catalunha, teria ignorado advertências do Tribunal Constitucional espanhol contra a aprovação de uma declaração de independência, em 27 de outubro, oficialmente anulada nesta semana. Forcadell ainda não foi liberada da prisão em Alcalá-Meco, na Espanha.
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A ordem de detenção foi do juiz da Suprema Corte da Espanha Pablo Llarena. Além da fiança de 150 mil euros, ele ordenou que o passaporte da ex-líder fosse confiscado para investigação por rebelião decorrente do plebiscito de independência. Em sua defesa, Carme tentou minimizar a responsabilidade no caso e afirmou que a declaração foi "simbólica".
Promotores pediram a Llarena a prisão de mais três legisladores da Catalunha. Além de Forcadell, outros quatro políticos, acusados pelos mesmos crimes, também foram liberados sob fiança. Eles terão de depositar 25 mil dólares em até uma semana.
Investigação
O Tribunal Supremo da Espanha já havia anunciado que investigaria seis legisladores que formaram a mesa do governo, agora dissolvido, da Catalunha por possíveis acusações de rebelião, sedição e malversação de recursos, após a declaração de independência.
De acordo com a lei espanhola, os quesitos de rebelião, sedição e malversação poderiam ser punidos, respectivamente, com penas de até 30, 15 e 6 anos de prisão.
Com informações da Associated Press.
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