A ex-vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, foi vaiada ao chegar no Congresso Nacional, na manhã deste domingo (10), ocasião na qual retribuiu a manifestação de apoiadores do presidente Javier Milei com um gesto obsceno.
Vestida de vermelho, cor associada à esquerda na América Latina, Kirchner foi alvo de críticas enquanto entrava na sede parlamentar, neste domingo (10), para dar início às atividades da posse.
Diferentemente da cerimônia de Maurício Macri, em 2015, quando se recusou a participar da cerimônia, a política teve um papel de destaque desta vez: ela ficou responsável por recepcionar o novo mandatário da Casa Rosada.
Já o ex-mandatário peronista, Alberto Fernández, chegou em silêncio na Assembleia e trocou poucas palavras com o libertário no momento de passar o bastão presidencial.
A cerimônia de posse do novo ocupante da Casa Rosada reuniu centenas de delegações internacionais. Entre os presentes estavam o presidente uruguaio Luis Lacalle Pou; Santiago Peña, do Paraguai; o mandatário chileno, Gabriel Boric; o premiê da Hungria, Viktor Orbán; o ministro de Segurança do governo de El Salvador, Gustavo Villatoro, enviado pelo presidente Nayib Bukele; o rei da Espanha, Felipe VI; e outros.
Ainda, a presença de Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, foi um dos destaques do evento. Ele chegou neste domingo (10) a Buenos Aires e foi cumprimentado por Milei ao sair da parte interna do Congresso.
A Presidência da República confirmou na terça-feira (5) à agência EFE que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não estaria presente na posse do novo presidente da Argentina, Javier Milei. O governo brasileiro foi representado pelo chanceler Mauro Vieira.
Apesar da presença do ministro das Relações Exteriores, o destaque do dia nos jornais argentinos ficou com o ex-presidente Jair Bolsonaro, que está no país desde quinta-feira (7), e foi aplaudido ao chegar ao Congresso, neste domingo (10).
Bolsonaro viajou acompanhado de Michelle e aliados políticos, como o senador Ciro Nogueira (PL-PI) e o deputado federal Osmar Terra (MDB-RS), ex-ministro da Cidadania. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), também esteve na cerimônia.
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