O presidente eleito da Argentina, Javier Milei, confirmou nesta quarta-feira (29) que Luis Caputo, que foi presidente do Banco Central da Argentina (BCRA), será seu ministro da Economia quando ele assumir a presidência em 10 de dezembro.
“Sim, sim, o ministro da Economia é Luis Caputo”, afirmou o presidente eleito em entrevista à emissora de rádio argentina La Red, pouco depois de chegar a Buenos Aires após uma viagem aos Estados Unidos acompanhado, entre outros, pelo futuro ministro e por Nicolás Posse, a quem se referiu como “o chefe de gabinete”.
Milei, que se reuniu terça-feira (28) em Washington com responsáveis do governo de Joe Biden e do Fundo Monetário Internacional (FMI), disse que “as reuniões nos Estados Unidos foram extraordinárias". O governo de transição do libertário apresentou o programa econômico elaborado para conter a crise argentina.
"Estamos fazendo grandes progressos. A reunião com o Tesouro e o FMI foi protagonizada pelo chefe de gabinete, Nicolás Posse e Luis Caputo. Tenho o feedback de que foram excelentes os resultados desse encontro", afirmou Milei à Radio Mitre, outra das emissoras com a qual conversou no início desta manhã.
Segundo o presidente eleito, “eles entendem perfeitamente os problemas da Argentina, estão muito compenetrados com o que tem a ver com as Leliqs (letras de liquidez)”, um instrumento de dívida do Banco Central que o futuro governo se propõe a eliminar.
O economista libertário, que venceu as eleições presidenciais contra o peronista Sergio Massa, atual ministro da Economia, afirmou que durante as reuniões na capital americana foram apresentados os desafios que sua gestão terá pela frente e o programa econômico que implementará como presidente. “Também apresentamos o nosso alinhamento internacional e recebemos uma proposta favorável”, destacou Milei em outra entrevista à rádio Continental.
“Mais uma vez expressamos a nossa posição histórica de estarmos alinhados com os Estados Unidos, Israel e o Ocidente”, acrescentou.
Neste sentido, destacou a “posição clara e contundente”, expressada no âmbito do conflito entre Israel e o grupo terrorista Hamas, e seu posicionamento a favor da Ucrânia na empreitada expansionista da Rússia. (Com Agência EFE)
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura
Deixe sua opinião