O Serviço Secreto dos Estados Unidos começou a tomar medidas extraordinárias para reforçar a segurança do candidato republicano à Casa Branca e ex-presidente, Donald Trump, após a tentativa de assassinato sofrida por ele durante um comício em Butler, na Pensilvânia, no mês de julho.
Uma dessas medidas, conforme informou o The New York Times nesta quinta-feira (15), foi a transferência temporária de membros da equipe de proteção do atual presidente dos EUA, Joe Biden, para a trabalharem na proteção de Trump. O jornal americano afirma que a redução das viagens do presidente Biden, desde que desistiu da reeleição, e a escalada da violência contra Trump possibilitou essa transferência.
Outras medidas adotadas incluem a implantação de vidro balístico, projetado para repelir balas, ao redor de Trump durante os comícios ao ar livre que ele for realizar.
Segundo o Times, a utilização de vidros balísticos para proteção de candidatos é uma medida rara e envolve desafios logísticos, como o transporte do material por aviões militares. Geralmente o material é mais utilizado para proteger presidentes e vice-presidentes ainda no exercício de suas funções.
Trump foi alvo de uma tentativa de assassinato promovida por um atirador em Butler enquanto falava durante um comício. Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, autor dos disparos, feriu a orelha do ex-presidente, matou um de seus apoiadores e deixou outros dois feridos. A responsabilidade pela falha na segurança foi assumida pelo Serviço Secreto, que também enfrentou a demissão da diretora Kimberly Cheatle.
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