O governo do Iêmen fará inspeções completas a todas as cargas, sob medidas de segurança "excepcionais", implementadas após explosivos terem sido enviados a partir do país arábico em dois aviões cargueiros norte-americanos, informou a agência estatal de notícias Saba. A tentativa de atentado ocorreu na semana passada e foi frustrada nos aeroportos de Londres e de Dubai, nos Emirados Árabes.

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O comitê nacional para a segurança da avião civil do Iêmen decidiu "implementar medidas excepcionais de segurança em todos os cargueiros que deixarem os aeroportos do Iêmen, para garantir a segurança da aviação civil", disse a Saba, citando um comunicado do comitê.

Hoje um homem saudita de 28 anos, Ibrahim Hassan al-Asiri, emergiu como o "principal suspeito" da conspiração com bombas que envolveu os cargueiros dos Estados Unidos. A informação partiu de um funcionário norte-americano, que ontem já havia indicado al-Asiri como principal suspeito.

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"As atividades pregressas de al-Asiri e sua experiência com explosivos o tornaram o principal suspeito", disse o funcionário sob anonimato. Al-Asiri, que deve estar escondido no Iêmen, é procurado na Arábia Saudita por uma série de atentados ligados à Al-Qaeda na Península Arábica, sucursal da rede extremista comandada por Osama bin Laden.

Al-Asiri aparece em todas as listas de terroristas mais procurados da Arábia e do Iêmen. Em agosto de 2009, ele enviou seu irmão mais novo para uma missão suicida, na qual o rapaz de 23 anos se explodiu tentando matar o chefe da espionagem saudita o príncipe Mohammed bin Nayef, que sobreviveu ao ataque, embora com ferimentos.