Após anunciar um cessar-fogo unilateral na Faixa de Gaza, o primeiro-ministro Ehud Olmert advertiu que, apesar da interrupção da operação militar, Israel responderá a um eventual ataque do grupo militante islâmico Hamas. Segundo o premiê, inicialmente, os soldados de Israel permanecerão em Gaza, mesmo com a trégua em vigor, que deve começar a valer a partir das 22 horas (horário de Brasília). Alguns líderes do Hamas disseram que não interromperão os ataques enquanto houver tropas israelenses em Gaza.
Em reunião de emergência para discutir o tema, membros do gabinete de segurança de Israel aprovaram hoje a trégua unilateral na ofensiva militar, iniciada em 27 de dezembro, no território palestino. Desde então pelo menos 1.200 pessoas - metade das quais civis - foram mortas em Gaza, segundo os palestinos
O dia do cessar-fogo foi também um dia violento no território palestino. Pelo menos dois civis morreram num ataque lançado por um tanque israelense próximo a uma escola da ONU na Faixa de Gaza, segundo autoridades palestinas. Uma mulher e um garoto morreram e outras 25 pessoas ficaram feridas no ataque. Outros três civis foram mortos, em localidade próxima à Cidade de Gaza, em um ataque lançado por um navio de Israel, disseram as autoridades. No total, pelo menos 13 palestinos morreram neste sábado por causa da violência.
Além disso, militares israelenses bombardearam de madrugada pelo menos 50 alvos de militantes do Hamas, incluindo instalações para lançamento de foguetes e estocagem de armas, túneis usados para contrabando e bunkers. Não havia notícia de ataques lançados por palestinos contra Israel.
Lula arranca uma surpreendente concessão dos militares
Polêmicas com Janja vão além do constrangimento e viram problema real para o governo
Cid Gomes vê “acúmulo de poder” no PT do Ceará e sinaliza racha com governador
Lista de indiciados da PF: Bolsonaro e Braga Netto nas mãos de Alexandre de Moraes; acompanhe o Sem Rodeios
Deixe sua opinião