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Emergência

Ministro chileno diz que é preciso estar "sempre preparado"

Efe

"O Chile é um país sísmico, sempre temos que estar preparados para reagir diante deste tipo de emergência natural", declarou ontem o ministro secretário-geral de governo, Álvaro Elizalde.

"Há seis pessoas falecidas, é um fato lamentável, expressamos nossa solidariedade a todos os seus familiares", declarou Elizalde, que disse que "foi decretado estado de exceção com o objetivo de restabelecer os serviços básicos na região e recuperar o estado de normalidade".

A presidente Michelle Bachelet suspendeu todas as atividades oficiais previstas para ontem e viajou aos lugares afetados junto com vários de seus ministros "para obter a informação em campo e adotar as decisões correspondentes", explicou o ministro.

O Japão lançou ontem um alerta de tsunami após o terremoto de magnitude 8,2, com epicentro no Oceano Pacífico, que sacudiu o Chile na noite de terça-feira, causando pelo menos seis mortes. A Agência Meteorológica Japonesa advertiu que um tsunami, com ondas de até um metro de altura, poderia atingir as regiões costeiras do leste do Pacífico.

As primeiras ondas poderiam alcançar o norte de Hokkaido às 5h (17h de ontem em Brasília) e, uma hora depois, o distrito de Fukushima, que foi devastado pelo tsunami de 2011, indicou a agência de notícias Kyodo. Até a noite de ontem não havia confirmação de que a área foi atingida por ondas gigantes.

O serviço meteorológico pediu que a população local deixasse a região litorânea imediatamente, apesar de prever que as ondas não causem grandes estragos. A agência americana tinha emitido após o terremoto no Chile um alerta de tsunami para Chile, Peru e Equador, assim como um aviso para Colômbia, Panamá, Costa Rica, Nicarágua e El Salvador. Os litorais mais próximos do epicentro, no entanto, já não corriam mais risco de ser atingidos por ondas gigantes.

Estragos

As equipes do Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, sigla em inglês) mediram em um primeiro momento o tremor com magnitude 8,0, mas depois aumentaram para 8,2. O terremoto provocou seis mortes e mais de 900 mil pessoas chegaram a abandonar suas casas na terça-feira à noite nas costas do Chile, de 4.329 quilômetros, pelo risco de tsunami. Os moradores começaram a retornar depois de passar cerca de oito horas afastados de suas residências.

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