A candidata democrata à presidência dos Estados Unidos, Kamala Harris, em comício em Chandler, no Arizona, na semana passada| Foto: EFE/EPA/MOLLY PETERS
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O tema saúde mental se tornou extremamente importante na eleição presidencial dos Estados Unidos, a ponto de o presidente Joe Biden ter desistido de tentar um novo mandato após seu péssimo desempenho no debate com o candidato republicano, Donald Trump, no final de junho.

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Agora, a sucessora de Biden na disputa, Kamala Harris, e Trump trocam acusações relacionadas ao tema.

Num evento de campanha na Pensilvânia na segunda-feira (14), a democrata disse que o republicano é “instável” e “desequilibrado”.

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Ela fez referência a uma declaração de Trump, que afirmou que pode ser necessário colocar a Guarda Nacional e o Exército dos Estados Unidos para agir contra “o inimigo interno” no dia da eleição – segundo o republicano, esses inimigos seriam “lunáticos radicais de esquerda”.

No evento na Pensilvânia, Kamala disse que Trump estaria sinalizando uma escalada autoritária caso seja eleito em 5 de novembro.

“Ele considera qualquer um que não o apoie ou que não se curve à sua vontade um inimigo do nosso país”, acusou a democrata. “Donald Trump está cada vez mais instável e desequilibrado, e ele está em busca de poder sem limites.”

Trump, por sua vez, havia acusado Kamala de ter problemas de saúde mental num comício, também na Pensilvânia, no final de setembro.

“O corrupto Joe Biden ficou mentalmente debilitado. Triste. Mas a mentirosa Kamala Harris, honestamente, acredito que ela nasceu assim. Há algo errado com Kamala. E eu simplesmente não sei o que é, mas definitivamente há algo faltando. E, sabe como é, todo mundo sabe disso”, acusou.

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