Manifestação em Jerusalém na terça-feira (11) pela libertação dos reféns do Hamas| Foto: EFE/EPA/ABIR SULTAN
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Após um ultimato de Israel de interromper o cessar-fogo na Faixa de Gaza, o grupo terrorista Hamas informou nesta quinta-feira (13) que libertará reféns no sábado (15).

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Em um comunicado, o Hamas afirmou que “confirma a continuação da implementação do acordo [de cessar-fogo] conforme o que foi assinado, incluindo a troca de prisioneiros de acordo com o cronograma especificado”.

A previsão inicial era que três reféns seriam libertados no sábado, mas na última segunda-feira (10), o Hamas disse que não o faria, sob a alegação de que Israel teria violado termos do cessar-fogo.

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Em resposta, o presidente americano, Donald Trump, propôs que Israel interrompesse o cessar-fogo com o Hamas, em vigor desde 19 de janeiro, se todos os reféns em Gaza não forem libertados até sábado ao meio-dia (horário de Israel, 7h no horário de Brasília).

No dia seguinte, o gabinete de segurança de Israel seguiu a recomendação de Trump e deu um prazo até sábado para a libertação de reféns, mas sem especificar se todos devem ser libertados, conforme Trump sugeriu.

Nos atentados de 7 de outubro de 2023, o Hamas matou cerca de 1,2 mil pessoas em Israel e sequestrou 251. Após o atual cessar-fogo e outro em novembro de 2023 e resgastes de reféns vivos e corpos, 73 reféns permanecem em Gaza, incluindo 34 que estão mortos, segundo as forças de Israel.

O gabinete do premiê Benjamin Netanyahu desmentiu notícias de que a entrada de casas móveis e equipamentos para movimentação de terra seria permitida na Faixa de Gaza nesta quinta-feira.

“Não há entrada de caravanas ou equipamentos pesados ​​na Faixa de Gaza, e não há coordenação para isso”, escreveu Omer Dostri, porta-voz de Netanyahu, no X. “Nenhuma mercadoria está autorizada a entrar na Faixa de Gaza pela passagem de Rafah.”

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