Veja que desde o início da operação o Hamas lanço mais de 360 foguetes| Foto:

Em Curitiba, muçulmanos doarão sangue

A Sociedade Beneficente Muçulmana do Paraná está organizando um "mutirão de doação de sangue" ao Centro de Hematologia e Hemoterapia do Paraná (Hemepar), em protesto contra os ataques de Israel à Faixa de Gaza. Segundo Omar Nasser, assessor de imprensa da entidade, integrantes da comunidade árabe serão chamados, provavelmente na próxima quarta-feira, como forma de despertar a atenção da comunidade internacional para a situação dos palestinos.

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Estados Unidos destacam direito à defesa contra o Hamas

Israel tem o direito de se defender dos ataques de foguetes do Hamas, mas devem evitar vítimas civis, afirmou a Casa Branca hoje — o sétimo dia consecutivo da grande ofensiva militar israelense na faixa de Gaza.

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Irã adverte Israel contra invasão de Gaza; protestos se espalham

O Irã advertiu ontem Israel a não iniciar uma ofensiva terrestre na Faixa de Gaza. Em várias capitais do mundo islâmico, se espalharam manifestações contra a ofensiva do estado judeu, iniciada há sete dias. Também ocorreram manifestações contrárias à ofensiva de Israel contra a Faixa de Gaza nas Filipinas, Turquia, Suíça, Rússia e África.

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Manifestação em mesquita de Curitiba: comunidade árabe de todo o país reage contra Israel

Cidade de Gaza - Israel não demonstra sinais de que vai reduzir a ofensiva de sete dias contra o grupo islâmico Hamas na Faixa de Gaza. Ataques ontem destruíram imóveis de vários membros do grupo e bombardeios atingiram uma mesquita, um dia depois da morte de um importante líder do grupo.

Sob pressão internacional, no entanto, Israel permitiu que 270 palestinos de Gaza que têm dupla cidadania e passaportes estrangeiros deixassem o território. Eles deverão se juntar a parentes que vivem nos Estados Unidos, Rússia, Turquia, Noruega, Bielo-Rússia, Casaquistão e outros países.A pressão por um cessar-fogo cresceu, com a visita marcada do presidente da França, Nicolas Sarkozy, ao Oriente Médio na próxima semana. Sarkozy irá ao Egito, Israel e Cisjordânia.

Também ontem, o presidente da Síria, Bashar al-Assad, pediu ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), que adote uma resolução que force Israel a suspender imediatamente os bombardeios contra a Faixa de Gaza. Segundo a agência oficial de notícias da Síria, a SANA, al-Assad fez o apelo ao secretário-geral da ONU, Ban ki-moon, em conversa por telefone.

No que pareceu ser uma nova tática israelense, os militares telefonaram ontem para ao menos alguns dos imóveis para alertar os moradores sobre ataques iminentes. Em alguns casos, as aeronaves também dispararam bombas para alertar os civis antes de derrubar as casas com mísseis, de acordo com relatos de palestinos e oficiais israelenses.

Israel inciou a série de bombardeios no sábado passado sobre Gaza, em uma tentativa de interromper semanas de intensificação dos disparos de mísseis a partir de Gaza. A ofensiva foi um duro golpe para o Hamas, mas não acabou com os disparos por parte do grupo. Novos ataques ontem atingiram apartamentos em uma cidade no sul de Israel.

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As mortes de civis aumentam. Ataques aéreos separados mataram ontem cinco outros palestinos — incluindo um adolescente no leste de Gaza e três crianças que brincavam no sul do território, de acordo com o representante do Ministério da Saúde, Moaiya Hassanain.

Mais de 400 palestinos de Gaza foram mortos e cerca de 1,7 mil ficaram feridos na campanha israelense. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), mais de 60 dos mortos são civis, 34 deles crianças.