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Eleição contestada

Após vídeo, votos por correio na Geórgia podem passar por auditoria

Foto de arquivo tirada em 6 de novembro de 2020. O Secretário de Estado da Geórgia, Ben Raffensperger, dá uma entrevista coletiva sobre a situação da contagem de votos em Atlanta, Geórgia. Imagem ilustrativa. (Foto: Jessica McGowan / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / AFP)

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Nesta quinta-feira (3), um subcomitê do Senado da Geórgia ouviu novas alegações de fraudes eleitorais de várias pessoas, inclusive do advogado do presidente Donald Trump, Rudy Giuliani.

Mas desta vez, um vídeo que supostamente mostra uma atividade irregular veio à tona. Trata-se de uma câmera de vigilância que exibe o que seria um local de contagem do condado de Fulton. A filmagem mostra pessoas tirando pelo menos quatro caixas de cédulas debaixo de uma mesa, e depois as contando por horas sem supervisores eleitorais presentes.

O Escritório de Eleições do Condado de Fulton defendeu-se das alegações de fraude afirmando que não estão cientes “de nenhum relato crível de fraude eleitoral ou irregularidades no Condado de Fulton. Qualquer relatório confiável de tal atividade será investigado e abordado conforme previsto na lei da Geórgia”.

De acordo com a rede de televisão CBS, a filmagem exibe aproximadamente 24 mil votos que teriam sido contados sem supervisão.

Após tomar ciência desse fato, o governador da Geórgia Brian Kemp, afirmou ontem à Fox News, que pediu uma auditoria de assinaturas dos envelopes das cédulas de votos pelo correio, mas o poder no estado de executar a ordem está nas mãos do gabinete do Secretário de Estado.

“Eu acho que isso deveria ser feito. Acho, especialmente [após] o que vimos hoje... isso levanta mais questões”, disse ele.

O governador já havia sido criticado seguida e abertamente pelo presidente Donald Trump por não solicitar uma verificação das assinaturas.

O Secretário de Estado da Geórgia, Brad Raffensperger, por sua vez, ainda não se manifestou sobre o caso.

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