Paris - O conselho executivo da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) elegeu ontem a diplomata de carreira da Bulgária Irina Bokova como futura diretora-geral da agência, em uma votação apertada na qual ela derrotou o polêmico ministro da Cultura egípcio, Faruk Hosni, cujo favoritismo inicial foi abalado por uma antiga ameaça de queimar livros israelenses.
A atual embaixadora búlgara na França derrotou Hosni por 31 votos a 27, entre os 58 membros do conselho, segundo o serviço de imprensa da Unesco.
A disputa foi apertada e acompanhada de perto, com muita negociação diplomática de bastidores a cada rodada, alegações de fraude e uma persistente polêmica em torno da candidatura de Hosni. Críticos levantaram o histórico de censura cultural de Hosni e acusaram-no de ser anti-israelense.
Candidata à vice-presidência de seu país em 1996, Bokova, 57 anos, será a primeira mulher e a primeira pessoa do antigo bloco soviético a dirigir a Unesco. Seu mandato de quatro anos começará 15 de novembro, quando substituirá o japonês Koichiro Matsuura.
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