A taxa de aprovação do presidente americano Barack Obama caiu para 41% em março, ante 43% em janeiro, marcando uma nova baixa segundo pesquisa realizada pelo "Wall Street Journal" em parceria com a emissora NBC.
A popularidade de Obama caiu abaixo dos 42% verificados em novembro, sua maior baixa até então, como resultado das dificuldades na implementação da reforma de saúde devido ao mau funcionamento do site para cadastro.
Já a rejeição ao governo do democrata aumentou de 52% para 54%.
A pesquisa foi feita entre 5 e 9 de março por telefone com mil adultos e tem uma margem de erro de 3,1 pontos percentuais. A taxa de aprovação é a mesma verificada pela pesquisa de 26 de fevereiro do "New York Times" e da emissora CBS.
Legislativas
Apesar de a determinação de Obama em se concentrar em medidas populistas como o aumento do salário mínimo, os números são um sinal de alerta para o seu partido que tem pela frente as eleições legislativas de novembro.
A popularidade do ocupante da Casa Branca tem tradicionalmente um papel importante no futuro de seu partido no legislativo, que, neste caso, pretende manter o controle do Senado e recuperar a Câmara dos Representantes da mão dos republicanos.
O vice-presidente, Joe Biden, disse no mês passado que, sem bons resultados nas legislativas, seu governo não terá muito valor, pois não terão o controle da pauta.
A pesquisa também aponta que a rejeição ao Congresso também está alta. Apenas 34% dos entrevistas disseram que seu representante merece um novo mandado, enquanto 55% disseram que dariam seu voto a outro candidato.
Segundo o "Wall Street Journal", 54% disseram que,se tivessem a opção, votariam para substituir todos os membros do Congresso, incluindo o próprio representante.
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