O índice de aprovação da presidente do Chile, Michelle Bachelet, atingiu o nível mais baixo em junho após um mês de turbulência política e protestos, mostrou uma pesquisa de opinião nesta segunda-feira (6).
Bachelet foi aprovada por somente 27% dos entrevistados pela consultoria GfK Adimark no mês passado, uma queda em relação aos 29% de maio e o menor índice de aprovação de seus dois mandatos.
Sua taxa de rejeição subiu para 68% em junho, uma das piores cifras de qualquer presidente do país desde que a Adimark iniciou esses levantamentos em 2006.
“Embora a Copa América (conquistada pelo Chile no sábado passado) tenha capturado boa parte da atenção midiática durante o mês passado, junho foi bastante turbulento em outras áreas”, declarou a empresa em seu relatório.
A Adimark disse que Bachelet provavelmente foi prejudicada pela renúncia do chefe de gabinete do governo no começo do mês e por sua incapacidade de preencher a vaga de imediato.
A imagem da presidente de esquerda e de seu governo também foi afetada por uma série de emergências ambientais em Santiago, greves nos transportes públicos e grandes manifestações de professores e estudantes exigindo reformas nas universidades.
Bachelet presidiu o Chile, maior exportador de cobre do mundo, entre 2006 e 2010 e iniciou seu segundo mandato em março de 2014.
Embora tenha iniciado com um índice de aprovação de 54%, os chilenos foram ficando cada vez mais descontentes com a presidente em razão do crescimento econômico lento e dos escândalos políticos, inclusive envolvendo seu filho e sua nora, que abalaram o país.
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