O novo chefe do Escritório de Investigações e Análises para a Aviação Civil (BEA, na sigla em francês), Jean-Paul Troadec, afirmou nesta segunda-feira (26) que a apuração do acidente com o Airbus 330 da Air France entrou neste mês em nova fase. A aeronave partiu no dia 31 de maio do Rio de Janeiro com destino a Paris e caiu no Oceano Atlântico, matando todas as 228 pessoas a bordo.
Ele disse que o BEA trabalha agora junto com especialistas para ter uma ideia mais precisa da provável localização dos destroços no Oceano Atlântico. Depois, o escritório pretende lançar uma busca com equipamentos especializados e robôs, para ainda tentar resgatar dados sobre as conversas entre os pilotos e os registros do voo. Troadec estimou que o custo desse terceiro estágio será de entre 10 milhões e 20 milhões de euros. A despesa vai ser coberta com uma verba extra do governo francês e também em parte com uma contribuição da fabricante de aviões Airbus.
O BEA já informou que pode levar pelo menos um ano e meio até a divulgação do relatório final sobre a queda do avião. Troadec disse que o órgão divulgará um segundo relatório parcial sobre o caso no meio de dezembro.
Explosões em frente ao STF expõem deficiências da inteligência de segurança no Brasil
Barroso liga explosões no STF a atos de bolsonaristas e rechaça perdão pelo 8 de janeiro
Autor de explosões em Brasília anunciou atos nas redes sociais, se despediu e deixou recado à PF
Morte de empresário ligado ao PCC escancara ruptura e suspeitas de corrupção policial em São Paulo
Deixe sua opinião