A Arábia Saudita pediu aos Estados Unidos que mudem sua conduta no Iraque e advertiu contra o esfacelamento do país em meio ao aumento da violência sectária, disse um jornal no sábado.
``As forças de coalizão no Iraque deveriam rever os objetivos de sua presença e a estratégia de permanecer ali, porque a pergunta a ser feita é: o que essas forças conseguiram desde que entraram em território iraquiano?'', disse o príncipe herdeiro Sultan bin Abdul-Aziz ao jornal Asharq al-Awsat, sediado em Londres.
``A estratégia usada por essas forças obteve algo positivo? Há alternativas estratégicas que deveriam ser consideradas enquanto a situação atual no Iraque se deteriora?''
As declarações foram feitas quando o presidente dos EUA, George W. Bush, prepara-se para anunciar uma mudança na política do Iraque na próxima semana.
Bush pode propor um aumento temporário de até 20.000 soldados para tentar estabilizar o país árabe, assolado pela violência sectária que ameaça se transformar em uma guerra civil.
A Arábia Saudita, um importante aliado dos EUA na região, está preocupado que tal violência possa levar à desintegração do Iraque em regiões curda, xiita e sunita.
``Alertamos e continuamos a alertar contra pedidos de dividir o Iraque, que vivem aparecendo, pedindo por direitos sectários ou liberdades de minorias'', disse o príncipe.
O príncipe saudita também pediu aos iraquianos para que lancem um diálogo nacional para pôr fim ao banho de sangue e, em uma referência velada ao Irã, pediu que os vizinhos do Iraque parassem de se intrometer nos assuntos daquele país.
``Há uma série de fatores afetando a deterioração da situação política e de segurança no Iraque. Aqui, pedimos a alguns países vizinhos que... parem de apoiar seitas e movimentos no Iraque'', disse o príncipe Sultan ao jornal de propriedade saudita.
``O reino não interferiu e não irá interferir nos assuntos internos do Iraque, deixando espaço para seu povo encontrar um modo de sair da crise por qual está passando'', acrescentou.
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Doações dos EUA para o Fundo Amazônia frustram expectativas e afetam política ambiental de Lula
Painéis solares no telhado: distribuidoras recusam conexão de 25% dos novos sistemas
Deixe sua opinião