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América do Sul

Argentina abrirá fronteiras em novembro para estrangeiros, com restrições a não vacinados

Pessoas caminham em frente a estação ferroviária em Buenos Aires, 24 de agosto (Foto: EFE/ Juan Ignacio Roncoroni)

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O governo da Argentina anunciou a flexibilização das restrições que havia imposto devido à pandemia da Covid-19, incluindo o fim do uso da máscara ao ar livre, o aumento da capacidade em lojas e espetáculos públicos, e a abertura gradual das fronteiras para permitir a entrada de todos os estrangeiros a partir de novembro.

"Se isso continuar nesta direção, significa que talvez estejamos passando pelo último estágio da pandemia", disse o chefe da Casa Civil, Juan Manzur, na entrevista coletiva em que foi anunciada a flexibilização e coletados dados epidemiológicos "promissores" levantados juntamente com a ministra da Saúde, Carla Vizzotti.

As autoridades anunciaram uma abertura gradual das fronteiras, de modo que a partir da próxima sexta-feira, o isolamento de argentinos, residentes e estrangeiros que entram no país a trabalho serão eliminados.

Entretanto, a partir de 1º de outubro, a entrada de estrangeiros de países vizinhos será autorizada em isolamento e a abertura de fronteiras terrestres a pedido dos governadores e possibilitando corredores seguros com cotas de acordo com a capacidade de cada jurisdição.

Entre 1º de outubro e 1º de novembro, está previsto um aumento progressivo da cota de entrada em todos os corredores seguros, aeroportos, portos e terrestres.

E a partir de 1º de novembro, todos os estrangeiros serão autorizados a entrar, desde que tenham recebido a dosagem completa da vacinação contra coronavírus, pelo menos 14 dias antes da chegada ao país; e apresentem um teste PCR negativo 72 horas antes da chegada, ou antígeno no ponto de entrada, e um teste PCR nos dias 5 a 7 após a chegada.

Entretanto, para os estrangeiros que não apresentam esquema de vacinação completa, incluindo menores, foi determinado que terão de ser submetidos a quarentena, teste de antígeno na entrada e teste de PCR.

Sem máscaras

As autoridades anunciaram também que a utilização obrigatória de máscara facial ao ar livre será suspensa, enquanto continua a ser obrigatória em locais fechados e ao ar livre quando houver aglomeração de pessoas, e que as reuniões sociais serão permitidas sem limites, em conformidade com as medidas de prevenção.

Além disso, a capacidade é elevada para 100% em atividades econômicas, industriais, comerciais, de serviços, religiosas, culturais, esportivas, recreativas e sociais em locais fechados.

Já nas discotecas, foi fixada uma capacidade de 50% e para a entrada será exigido comprovação do esquema vacinal completo pelo menos 14 dias antes do evento. Eventos com mais de 1 mil pessoas - o que inclui jogos de futebol - serão permitidos a partir de 1º de outubro com capacidade de 50%.

Juan Manzur disse que à medida que se concretizam os resultados pretendidos pelo governo, "o nível de flexibilização continuará aumentando" na Argentina.

O governo busca atingir em breve 50% da população vacinada com duas doses da vacina contra a Covid-19. Para essa meta, a ministra da Saúde indicou que seriam necessárias cerca de 2,5 milhões de doses, pois 43,7% já completaram o esquema de vacinação. Manzur disse que nos próximos 15 a 20 dias "o nível ideal de cobertura" seria alcançado.

A Argentina acumula 5.241.394 de casos positivos e 114.518 de mortes desde o início da pandemia.

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