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Cresce o incidente diplomático entre Argentina e Estados Unidos em torno do confisco de carregamento militar americano pela aduana argentina. Enquanto os EUA pedem que o material seja devolvido, a Argentina ameaça incinerá-lo. Na quarta-feira, o porta-voz do Departamento de Estado, Philip Crowley, qualificou de "desafortunada" a possibilidade sugerida pela Argentina de destruir a carga confiscada do avião da Força Aérea dos EUA.

Ele disse que o país sul-americano deveria devolver, imediatamente, o material apreendido, e repetiu que o governo de Barack Obama continua "desconcertado" pelo modo como a Argentina está lidando com a questão. Também informou que a Casa Branca não vai pedir desculpas à Argentina, como tinha exigido o chanceler Héctor Timerman.

"Como expliquei antes, o material seria usado em um treinamento que havia sido aprovado. Achamos que o confisco foi inapropriado. Temos um longa histórico de cooperação com a Argentina. Portanto, estamos surpresos pela reação", disse Crowley. Ele reiterou que o governo americano não sabe "por que a Argentina decidiu fazer do assunto um caso nacional, já que as divergências sobre a lista aprovada pela Argentina e o material que entrou no país poderiam ter sido resolvidas".

No dia 10, a aduana apreendeu o carregamento destinado a um treinamento que os militares americanos dariam a uma unidade da Polícia Federal da Argentina. O governo argentino acusou o americano de tentar entrar no país com material de guerra e espionagem sem autorização. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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