O governo da Argentina informou que vai decretar emergência no setor ferroviário do país ainda nesta segunda-feira (13), mas afirmou que a principal hipótese para uma colisão de trens que ocorreu na sexta-feira (10) em Buenos Aires foi que ocorreu “erro humano” e negou relação entre os dois fatos.
“Entendemos que houve um erro humano, mas respeitamos o trabalho da Justiça, com a qual estamos colaborando”, disse o porta-voz da presidência argentina, Manuel Adorni, na sua coletiva de imprensa diária, segundo informações do jornal Clarín.
No acidente ocorrido no bairro portenho de Palermo, quando um trem de passageiros bateu em uma composição que estava parada, ao menos 90 passageiros ficaram feridos; 53 deles foram hospitalizados.
Adorni disse que o decreto de emergência ferroviária se baseia em um relatório da Comissão Nacional de Regulação dos Transportes (CNRT) entregue no final de abril e descartou que a medida esteja relacionada ao acidente de sexta-feira.
“Não tem nada a ver com o que aconteceu, [há] simplesmente uma rede ferroviária absolutamente devastada. No dia 10 de dezembro [dia da posse do presidente Javier Milei], encontramos o setor com uma dívida de mais de US$ 100 milhões, dava-se ênfase à pintura de murais em algumas estações ao invés de efetivamente fazer aportes para a manutenção e o bom funcionamento do sistema”, disse o porta-voz.
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