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Moradora de rua revira o lixo em Buenos Aires, capital da Argentina, no dia 12 de janeiro de 2023. País enfrenta maior índice de inflação dos últimos 30 anos.
Moradora de rua revira o lixo em Buenos Aires, capital da Argentina, no dia 12 de janeiro de 2023. País enfrenta maior índice de inflação dos últimos 30 anos.| Foto: EFE/ Enrique García Medina

O governo da Argentina chegou a um acordo com empresários e sindicatos nesta terça-feira (21) para aumentar em 26,6% o salário mínimo obrigatório no país, onde persiste uma inflação elevada.

O aumento, o primeiro deste ano após o último ajuste em novembro, foi acordado durante uma reunião do Conselho Salarial, que reúne representantes do governo argentino, câmaras empresariais e sindicatos.

Segundo fontes oficiais, o aumento foi aprovado "por ampla maioria", com 30 votos a favor, uma abstenção e um voto contra.

O aumento de 26,6% será aplicado em três parcelas: 15,6% em abril, 6% em maio e 5% em junho. Dessa forma, o novo salário mínimo alcançará 87.987 pesos (US$ 415,50 à taxa de câmbio oficial, equivalente a R$ 2.188,23 na cotação atual) em junho. A próxima revisão do salário mínimo ocorrerá em 15 de julho.

Segundo dados oficiais, a Argentina acumulou 94,8% de inflação no ano passado, enquanto os salários cresceram em média 90,4% durante o mesmo período.

A inflação continua aumentando, com uma taxa interanual de 102,5% em fevereiro.

O novo montante que o salário mínimo atingirá em junho, tal como estabelecido nesta terça-feira, é inferior ao valor atual da cesta básica e serviços básicos para uma família típica, de 177.062,87 pesos (US$ 836 ou R$ 4.402,79).

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