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Argentinos são vacinados com a Sputnik-V em Buenos Aires.
Argentinos são vacinados com a Sputnik-V em Buenos Aires, dia 3 de fevereiro de 2021.| Foto: EFE/ Enrique García Medina

A Administração Nacional de Medicamentos, Alimentos e Tecnologia Médica da Argentina (Anmat) estendeu a data de validade de vacinas contra a Covid-19. Em algumas marcas, o prazo foi estendido por doze meses após a data marcada no registro do produto. O órgão tem recebido reclamações da população e denúncias na Justiça. Uma delas foi feita pela deputada Gabriela Neme.

As vacinas Pfizer, AstraZeneca, Janssen e Richmond (Sputnik) têm registro local e maior facilidade para essa mudança de data de validade no país. Já os imunizantes feitos pela Moderna, Sinopharm, Cansino e Human Vaccines LLC são autorizados pelo Ministério da Saúde da Argentina, mesmo após o prazo indicado na produção, "enquanto dure a emergência sanitária".

Em nota, o órgão declarou que seguem sendo realizados "estudos de estabilidade" para que se possa "avaliar a possibilidade de prolongamento da vida útil" desses produtos. A Anmat, no entanto, não especifica quais têm sido as extensões para cada marca de imunizante. As reclamações e denúncias à Justiça citam uma prorrogação que varia de seis meses a um ano.

No caso específico da Pfizer, em outubro do ano passado a validade das doses para maiores de 12 anos foi estendida de seis para nove meses e o prazo de validade da vacina para crianças entre cinco e 11 anos mudou de nove meses para um ano. "Os dados de estabilidade garantem que as doses mantêm seus atributos de qualidade e segurança para esses períodos, nas condições de armazenamento recomendadas", comunicou o laboratório.

Para modificar o prazo de validade, conforme explicado na nota da Anmat, as empresas apresentam os resultados dos testes de estabilidade de seus produtos. A Diretoria de Avaliação e Controle de Biológicos do Instituto Nacional de Medicamentos (Iname) elabora um relatório técnico, no qual informa se o pedido é favorável ou não.

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