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Ministério da Saúde comprou 100 milhões de doses da vacina da Oxford, que será produzida pela Fiocruz no Brasil.
Vacina de Oxford.| Foto: Justin Tallis/AFP

Um dia após começar a vacinação contra a covid-19, com a russa Sputnik V, a Argentina autorizou nesta quarta-feira (30) o uso do imunizante britânico desenvolvido pela farmacêutica AstraZeneca e a Universidade de Oxford. A liberação ocorreu poucas horas após o Reino Unidos anunciar a autorização da mesma vacina de forma emergencial.

"O produto mencionado apresenta um aceitável equilíbrio de benefício-risco, permitindo sustentar o consentimento da inscrição e da autorização do produto para a indicação solicitada", diz resolução da Administração Nacional de Medicamentos, Alimentos e Tecnologia Médica (ANMAT, na sigla em espanhol).

A liberação tem validade de um ano. Há uma semana, a Argentina já havia liberado também a aplicação da vacina desenvolvida pela Pfizer e a BioNtech, embora não tenha acordo ainda firmado com os responsáveis.

O governo argentino tem um convênio para a produção da vacina com a AstraZeneca, em uma aliança que também inclui o México. O imunizante, que pode ser mantido em refrigeradores, deve ser adquirido por cerca de US$ 2,50, por dose. O país também planeja fabricar 3 milhões de doses em 2021.

No Brasil, a AstraZeneca se reuniu com a Anvisa nesta quarta-feira para discutir a aprovação da vacina. Na reunião, ficou definido que o pedido de autorização para uso emergencial da vacina será feito pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que é o laboratório parceiro da farmacêutica. A Fiocruz deve pedir o registro à agência na próxima semana. O governo brasileiro investiu R$ 1,9 bilhão para compra, processamento e distribuição de 100 milhões de doses do imunizante

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