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As áreas do centro e do norte da Argentina continuam sob uma intensa onda de calor, que se estende pela segunda semana consecutiva, com temperaturas acima dos 38 graus Celsius, sensações térmicas superiores a 40 graus e cortes de energia que afetam mais de 100 mil lares.
A cidade de Buenos Aires, que quebrou recordes históricos datados de 1906 nos dias 2 e 11 de março, com temperaturas de 38 e 38,6 graus, respectivamente, registrou nesta segunda-feira (13) uma máxima de 36 e uma sensação térmica de 39,2, segundo o Serviço Meteorológico Nacional (SMN).
Somam-se a este problema as constantes quedas de energia. Apenas na Área Metropolitana de Buenos Aires (AMBA), o consumo colapsou o sistema elétrico com um total de 101.627 lares afetados, segundo dados da Entidade Reguladora de Eletricidade (Enre).
As províncias de Santa Fe e Santiago del Estero continuam registrando a temperatura mais alta na área central do país, com 37 graus, seguidas de perto por Entre Ríos, com 36, e Córdoba, com 35 graus.
No norte, as temperaturas são semelhantes, e Formosa é a província mais quente, seguida por Salta, Chaco, Corrientes e Misiones, com temperaturas variando entre 37 e 32 graus.
Em comunicado, o SMN indicou que a onda de calor que se verifica desde 28 de fevereiro se deve à presença de um bloqueio atmosférico e a uma massa constante de ar quente vinda do norte por um sistema de alta pressão no oceano Atlântico sul, apesar de serem tardios para esta época do ano.
“Nos próximos dias, esperamos a entrada de umidade e o regresso das chuvas a várias províncias do país, que irão se aproximar de níveis mais normais para a época, depois do calor extremo”, acrescentou o SMN.
A previsão aponta para uma elevada probabilidade de chuva para as áreas do centro e do norte do país entre terça e quinta-feira, que prometem aliviar as condições meteorológicas elevadas durante o resto da semana.
