A Argentina denunciou nesta terça-feira à Organização dos Estados Americanos (OEA) a "ilegalidade" da exploração de hidrocarbonetos pela Grã-Bretanha nas disputadas ilhas Malvinas, enquanto o bloco regional pediu a retomada do diálogo entre ambos os países.
O chanceler argentino, Jorge Taiana, fez um novo chamado na última sessão da 40ª Assembleia Geral do organismo, em Lima, para que seja retomado o diálogo sobre a soberania das ilhas com a Grã-Bretanha, que se "recusa sistemática e injustificadamente" a fazê-lo.
A proposta argentina foi apoiada pelos países que integram o bloco. Taiana também denunciou que a Grã-Bretanha faz explorações petrolíferas "ilegalmente" e de maneira "unilateral" nas ilhas Malvinas.
Argentina e Grã-Bretanha mantêm uma extensa disputa diplomática pelas ilhas, situadas a 640 quilômetros da costa argentina.
Buenos Aires tentou um diálogo, mas Londres se negou a conversar, alegando que a soberania das ilhas é inegociável.
A discrepância mais recente foi em relação às perfurações petrolíferas na região.
"Essa atividade ilegal traz consigo uma série de riscos para a região em termos de ameaças ambientais como estamos presenciando no Golfo do México (...) que pode afetar não apenas a Argentina, mas todo o sul de nossa região", afirmou o chanceler argentino na assembleia.
"Além disso há o tom agressivo belicista que pode ser percebido no governo britânico, o que não deixa de ser preocupante para o continente como um todo", acrescentou.
Uma invasão argentina em 1982 provocou uma guerra que deixou quase mil mortos. O confronto terminou poucas semanas depois com a rendição do país sul-americano. Mas a Argentina continuou, desde então, reclamando a soberania do território.
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