Bandeira da Argentina: país tem uma das seis maiores inflações do mundo e está em crise| Foto: Pixabay
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O ministro das Relações Exteriores argentino, Santiago Cafiero, afirmou nesta quarta-feira (21) que recebeu "apoio firme" do chanceler chinês, Wang Yi, para a Argentina se juntar ao grupo Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).

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Cafiero realizou uma reunião de trabalho com Wang durante a 77ª Assembleia Geral das Nações Unidas, onde discutiram a entrada da Argentina no Brics e as questões mais importantes da agenda bilateral para "aprofundar a parceria estratégica abrangente que une os dois países".

"Wang Yi enfatizou a Cafiero o apoio firme do seu país à adesão da Argentina ao grupo Brics, em conformidade com o acordo entre os líderes do grupo", diz o comunicado argentino.

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Cafiero "agradeceu o apoio" e frisou que a Argentina pode contribuir para ampliar a voz "em defesa dos interesses do mundo em desenvolvimento e do sul global, em um contexto de incerteza e polarização mundial" onde o ministro das Relações Exteriores considera "essencial coordenar políticas de energia e segurança alimentar".

Cafiero ressaltou que é necessário fazer progressos na concepção dos próximos 50 anos de relacionamento da China não só com a Argentina, mas também com a América Latina, em virtude da presidência temporária da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) da Argentina.

Os ministros sublinharam que é necessário continuar a trabalhar "firmemente" no quadro do Plano de Ação Celac-China 2022-2024, na concepção e implementação de atividades de particular interesse para todos os membros desta relação estratégica.

Além disso, Cafiero destacou a importância de promover um comércio bilateral mais equilibrado e diversificado entre Argentina e China - atualmente o segundo maior parceiro comercial e o segundo maior destino das exportações argentinas -, e enalteceu a necessidade de acelerar os processos de abertura do mercado.

O ministro argentino também reconheceu o apoio da China à posição da Argentina na disputa de soberania com o Reino Unido sobre as Ilhas Malvinas, através das suas intervenções como membro do Comitê Especial de Descolonização, em particular o apoio expressado na sessão realizada em 23 de junho.

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