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O porta-voz do Ministério do Planejamento da Argentina, Horacio Mizrahi, disse que o país poderá construir sua quinta usina nuclear, depois que a terceira e a quarta estiverem prontas. "Estamos pensando em construir uma quinta usina, mas ainda não avaliamos todos os detalhes", afirmou Mizrahi.

A terceira usina nuclear argentina, Atucha II, deverá estar concluída no fim deste ano; ela vai gerar cerca de 700 megawatts e responder por 3% da geração total de energia elétrica da Argentina. Atucha II deveria ter ficado pronta em 1987, mas o projeto foi suspenso por 14 anos por causa de fatores econômicos e políticos que o ministro do Planejamento, Julio de Vido, qualificou como "inexplicáveis".

As duas usinas nucleares argentinas em operação são Atucha I, de 360 megawatts, concluída em 1974, e Embalse, de 650 megawatts, concluída em 1984. Segundo Mizrahi, a construtora da quarta usina, Atucha III, deverá ser escolhida neste ano. Há quatro concorrentes: a Atomic Energy of Canada Ltd. (AECL), a francesa Areva, a Corporação Estatal Russa de Energia Atômica (Rosatom) e a norte-americana Westinghouse (subsidiária da japonesa Toshiba) A usina de Atucha I foi construída pela alemã Siemens e a de Embalse, pela AECL.

A Argentina está executando um projeto de US$ 1,03 bilhão para estender por 25 anos a vida útil da usina de Embalse, que deveria terminar em 2011. Mizrahi disse que no caso da usina de Atucha III, a AECL tem a vantagem de oferecer tecnologia já em uso na usina de Embalse. Ele ressalvou que a AECL está em processo de privatização no Canadá e que isso poderá reduzir sua capacidade de vencer a concorrência para a quarta usina argentina, que deverá produzir 1.000 megawatts quando entrar em operação, dentro de quatro anos.

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