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Presidente da Argentina, Mauricio Macri | DAMIAN DOPACIO/AFP
Presidente da Argentina, Mauricio Macri| Foto: DAMIAN DOPACIO/AFP

A crescente desvalorização do peso frente ao dólar fez com que o Banco Central da Argentina subisse a taxa básica de juros para 60%.  O anúncio foi feito na manhã desta quinta-feira (30), “em resposta à conjuntura cambiária atual e diante do risco de que implique um impacto maior sobre a inflação doméstica”, segundo a entidade.

Na manhã desta quinta-feira, o dólar chegou a 39 pesos argentinos em bancos e casas de câmbio e depois se estabilizou em 36 com o anúncio. No início do ano a cotação do dólar era de 18 pesos.

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Aprovada por unanimidade na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) da Argentina, a nova taxa deve ficar em vigor até, pelo menos, dezembro.

Esta é a quinta alta consecutiva dos juros. Há pouco mais de duas semanas, o Banco Central já havia elevado as taxas de juros do país de 40% para 45%, motivado por um escândalo de corrupção, que levou para a prisão vários grandes empresários do setor de construção e energia, e também pelo agravamento da crise econômica da Turquia, que atingiu em cheio os países emergentes, inclusive o Brasil.

O Copom também decidiu elevar em 5 pontos percentuais o depósito compulsório, para todos os depósitos em peso em grandes bancos, a partir de 1º de setembro. A medida tem impacto similar ao aumento de juro, pois tira dinheiro da economia. Para o Banco Central, “acentuar o controle de liquidez no mercado financeiro ainda é fundamental para reforçar o compromisso anti-inflacionário da entidade”.

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