Um juiz argentino emitiu na quinta-feira um mandato internacional de prisão contra a ex-presidente Isabel Perón, como parte de um inquérito sobre a morte de dissidentes antes da ditadura militar do país.
O juiz federal Raul Acosta quer interrogar a ex-presidente no caso que envolve o desaparecimento, em 1976, de um homem que, segundo grupos de direitos humanos, foi visto pela última vez sendo levado sob custódia de agentes estatais de segurança, informaram autoridades judiciais.
O mandato é emitido em um momento que investigadores ressuscitaram inquéritos sobre a Aliança Anti-Comunista Argentina, um esquadrão da morte de direita, conhecido como ''Triplo A'' e que assassinaram ou sequestraram mais de 2.000 pessoas antes da ditadura militar, de acordo com grupos de direitos humanos.
Promotores dizem que Isabel Perón -terceira mulher do ex-presidente argentino Juan Domingo Perón- assinou três decretos que abriram caminho para o terrorismo de Estado durante seu mandato, entre 1974 e 1976. Ela foi derrubada por um golpe em março de 1976.
A ex-presidente, que mora na Espanha, assumiu a presidência após a morte de seu marido.
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