O Congresso argentino aprovou nesta quarta-feira a extensão por dois anos de uma lei que concede poderes extraordinários ao governo em questões econômicas, sociais e cambiais, como renegociação de contratos de serviços públicos e fixação de tarifas.
A chamada "emergência econômica" havia sido sancionada originalmente em 2002, quando o país atravessava uma profunda crise econômica, política e social, e desde então tem sido prorrogada sistematicamente todos os anos.
Os senadores aprovaram a lei, que havia recebido sanção da Câmara dos Deputados há algumas semanas, por 38 votos a favor e 23 contra.
Na crise, que começou no fim de 2001, o sistema político sofreu um grande golpe, que refletiu nos cinco presidentes que assumiram o país em apenas 10 dias, e contribuiu para o colapso do sistema financeiro local.
A presidente argentina, Cristina Kirchner, tentou aprovar o projeto antes de perder o controle do Congresso com a mudança de legisladores em dezembro, após a derrota eleitoral sofrida nas eleições de meio mandato em junho.
-
Agro diminui demanda por mão de obra básica e “caça” profissionais qualificados
-
Como Lula se livrou de ter que devolver o relógio de grife que recebeu pela presidência
-
“Fiquei inelegível por encontro com embaixadores, não com traficantes”, diz Bolsonaro
-
Hora das contas: o que está sendo feito para evitar que o Brasil tenha o maior imposto do mundo
Deixe sua opinião