O Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec) da Argentina informou nesta quarta-feira (14) que a inflação acumulada de janeiro a agosto no país foi de 56,4%, a maior para os oito primeiros meses do ano desde 1991.
No mês passado, a inflação foi de 7%, uma leve desaceleração em relação a julho, quando a alta foi de 7,4%. Porém, a Argentina chegou ao sexto mês seguido com variação dos preços acima de 5% ao mês.
No acumulado em 12 meses, a inflação chegou a 78,5%. Alguns analistas projetam uma variação de três dígitos para 2022 - no índice interanual, o setor de vestuários e calçados atingiu esse patamar, ao apresentar alta de 109%.
Os alimentos e bebidas não alcoólicas, que representam entre 25% e 30% do índice de preços ao consumidor, tiveram inflação de 80% em 12 meses, acima do patamar geral.
O novo ministro da Economia, Sergio Massa, alegou ao assumir o cargo, no início de agosto, que julho e o mês passado ainda seriam “difíceis em termos inflacionários”, mas que medidas como ajuste fiscal e reduções das emissões monetárias devem trazer resultados significativos a partir de setembro.
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