A seis dias do segundo turno da eleição presidencial na Argentina, o Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec) divulgou nesta segunda-feira (13) os dados da inflação no país em outubro.
Novamente, os números foram ruins para o candidato peronista à Casa Rosada, Sergio Massa, atual ministro da Economia: a variação dos preços em 12 meses ficou em 142,7%, pior índice desde 1991. Em setembro, o indicador interanual havia ficado em 138,3%.
No acumulado de 2023, a inflação argentina ficou em 120%. A alta foi de 8,3% em outubro em relação a setembro e os setores que ficaram acima do indicador geral foram comunicações (12,6%), vestuário e calçados (11%), eletrodomésticos e manutenção (10,7%), bebidas alcoólicas e tabaco (9,8%), recreação e cultura (9,3%) e restaurantes e hotéis (8,8%).
No domingo (19), Massa enfrentará no segundo turno da eleição presidencial o candidato libertário Javier Milei.
Quando o peronista assumiu o Ministério da Economia, em agosto do ano passado, a inflação interanual na Argentina estava em 64%.
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