O crime não foi perfeito e a segurança falhou. O assalto ao banco argentino Província, em Buenos Aires, durante a passagem de ano, deixou rastros e a suspeita de negligência policial. Os alarmes da agência dispararam nos dias 23, 29, 30 de dezembro e outras duas vezes na madrugada do dia 2. Apesar das advertências os policiais só fizeram inspeções externas, enquanto os ladrões saqueavam 136 cofres de argentinos com alto poder aquisitivo.
"A polícia não respondeu aos alarmes. Claramente, houve um erro" declarou o presidente da instituição, Guillermo Francos. Segundo ele, os agentes enviados para o local pensaram que vibrações do metrô podiam ter ativado sensores antissísmicos e também jogaram a culpa nas reformas que a pizzaria vizinha está realizando. Os policiais e a empresa de segurança particular contratada pelo banco estão na mira do promotor responsável pelo caso, Martín Niklison.
O Ministério Público argentino solicitou um relatório de todas as vezes que os alarmes soaram e de quem fez as vistorias do local. O primeiro alerta, no dia 23, chegou a ser registrado em ata pela Polícia Federal.
"A câmera do tesouro mostra que no dia 31 de manhã está tudo escuro e, de repente, aparecem faíscas da serra que usaram para arrombar a caixa-forte", detalhou um policial ao jornal Clarín. As imagens mostram três homens encapuzados usando luvas de látex durante os primeiros arrombamentos. O promotor quer saber o que a segurança fazia enquanto os ladrões agiam no banco. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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