O governo da Argentina está negociando um salvo-conduto para seis opositores venezuelanos que se refugiaram na residência oficial da Embaixada do país em Caracas no dia 26 de março, afirmou nesta sexta-feira (5) a chanceler argentina, Diana Mondino.
"Estamos trabalhando nisso. Não é tão fácil", disse Mondino em um evento realizado na cidade de Córdoba, no centro da Argentina.
A chanceler afirmou que os refugiados têm o status de solicitantes de asilo político desde o último dia 29 de março, quando foi concedido a eles pelas autoridades argentinas.
Na semana passada, o governo argentino informou que houve um corte no fornecimento de energia na residência oficial da Embaixada argentina.
No período que antecede a campanha eleitoral na Venezuela, onde as eleições presidenciais serão realizadas no dia 28 de julho, Mondino reconheceu que a Argentina não pode "interferir" nos assuntos políticos internos de outros países.
"Podemos fazer uma declaração, mas não interferimos", afirmou.
As relações entre Argentina e Venezuela - que foram estreitas durante os mandatos dos peronistas Néstor e Cristina Kirchner, e Alberto Fernández – ficaram distantes desde a chegada de Javier Milei à presidência, em dezembro do ano passado. O libertário é um forte crítico da ditadura de Nicolás Maduro e têm sérias divergências com o chavismo.
O governo argentino foi um dos signatários em março, junto com Costa Rica, Equador, Guatemala, Paraguai, Peru e Uruguai, de um comunicado no qual esses países expressaram preocupação com a impossibilidade de Corina Yoris, candidata da Plataforma Unitária Democrática (PUD), de oposição, registrar sua candidatura para as eleições de julho.
Maduro, amplamente questionado pela comunidade internacional, tentará a “reeleição” na Venezuela. (Com Agência EFE)
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