Pessoas procuram comida em lixões de bairros da periferia de Buenos Aires, na Argentina| Foto: EFE/Juan Ignacio Roncoroni
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O salário mínimo da Argentina será reajustado em 32% como efeito da aceleração da inflação no país, que atingiu 124,4% nos últimos 12 meses.

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O reajuste, feito pela terceira vez somente neste ano, foi fechado durante uma reunião do Conselho de Salários, que reúne representantes do governo argentino, das câmaras de comércio e dos sindicatos, nesta quarta-feira (27).

De acordo com fontes oficiais, a medida, aprovada "por uma ampla maioria", será aplicada em três parcelas (outubro, novembro e dezembro) e, ao fim das aplicações, o salário mínimo chegará a 156 mil pesos (R$ 2.240).

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O novo salário mínimo de dezembro ainda ficará abaixo do valor atual da cesta básica de alimentos e serviços para uma família em agosto, que foi de 284.686 pesos (R$ 4.088).

Durante a reunião, o Conselho de Salários também aumentou por unanimidade o seguro-desemprego, que passou de 50% do valor líquido dos últimos seis salários do trabalhador para 75% desse valor.

O novo reajuste surge em um momento de piora da crise econômica na Argentina. Segundo um relatório divulgado pelo Instituto Nacional de Estatística e Censos do país (Indec), a pobreza no país já atinge 40,1% da população, o maior índice desde o primeiro semestre de 2021.

Ao todo, de acordo com os parâmetros do Indec, 11,8 milhões de argentinos estão nessa condição. (Com informações da Agência EFE)

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]
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