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Coronavírus

Argentina retoma restrições rígidas de isolamento; Chile passa de 260 mil casos

Pizzaria fechada em Buenos Aires tem a fachada coberta por mensagens de ex-funcionários. A Argentina retomou regras mais rígidas de isolamento por causa da pandemia (Foto: RONALDO SCHEMIDT / AFP)

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Argentina anunciou nesta sexta-feira, 26, a imposição de uma quarenta com restrições ampliadas na região metropolitana de Buenos Aires entre 1º e 17 de julho devido ao crescimento de casos de Covid-19. A área concentra quase 18 milhões dos 44 milhões de habitantes do país. Na prática, a região volta a ter as restrições mais rigorosas à mobilidade e ao funcionamento do comércio, mantendo ativas somente as atividades essenciais e os profissionais ligados a elas, informa o jornal La Nación.

A decisão foi anunciada 98 dias depois do primeiro decreto de quarentena para tentar conter a disseminação do novo coronavírus ocorrido em 20 de março. As autoridades tentam conter o aumento acentuado no número de casos e trabalham para evitar um colapso do sistema de saúde na região mais populosa da Argentina. O Ministério da Saúde do país afirmou hoje que mais 2.606 novos casos foram confirmados nas últimas 24 horas, elevando o total de infectados para 52.457, dos quais 1.167 morreram.

No Chile, onde o total de contaminações chegou a 263 mil - 4.296 nas últimas 24 horas -, o governo tem focado em ampliar o número de testes, que ontem passaram da marca de um milhão, segundo o jornal La Tercera. Até o momento, 5.068 pessoas morreram no Chile em decorrência da Covid-19, de acordo com autoridades locais.

A situação também é grave no Peru, país que, na América Latina, só não tem mais casos e mais mortes do que o Brasil. O governo informou hoje que o total de contaminados chegou a 268.602, e o de mortos a 8.761. O Fundo Monetário Internacional (FMI) disse, em relatório, esperar uma queda no Produto Interno Bruno (PIB) peruano de 2020 em 14%, acima da queda média esperada para América Latina e Caribe, de 9,4%. O órgão considera essa região do planeta como o "epicentro global da Covid-19".

O FMI ainda prevê queda de 7,5% no PIB do Chile e de 9,9% no da Argentina em 2020.

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